A cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) tenta conter uma revolta popular que provocou a depredação de vários templos da igreja e a morte de um adolescente em São Tomé e Príncipe, um dos 23 países africanos onde a denominação brasileira está presente.

A crise — que envolveu chefes de Estado africanos, mobilizou congressistas brasileiros e o Itamaraty — pode resultar na expulsão da Iurd de São Tomé e Príncipe, uma ex-colônia portuguesa insular com cerca de 200 mil habitantes no oeste da África.

O imbróglio teve início em 11 de setembro, quando um pastor são-tomense da Universal foi preso na Costa do Marfim, acusado de ser o autor de mensagens que denunciariam supostos abusos da igreja contra funcionários africanos.