BRASIL

Rossetto: “Impeachment é agenda do passado”

 O Brasil vive um "período de transição" e o impeachment "é uma agenda do passado". A avaliação é do ministro Miguel Rossetto, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, em entrevista ao jornalista Rafael Moraes Moura publicada neste domingo 22 (leia a íntegra).

 

"O impeachment é uma agenda rejeitada, enfraquecida, do passado. Não há base jurídica e legal para movimento dessa natureza", diz ele. Para ele, "vivemos um período de transição. Essa agenda da instabilidade política e institucional do impeachment, liderada pelos setores derrotados na disputa de 2014, se enfraqueceu enormemente".

 

O ministro define como "ato de pequenez" a fala do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso em que pede a renúncia da presidente Dilma Rousseff. "Fiquei surpreso com o ato de pequenez do ex-presidente, que associa à sua biografia política as piores práticas golpistas e antidemocráticas", comenta.

 

Rossetto também rebate o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que afirmou que o Planalto se transformou em um "comitê de apoio à presidente". "É a fala de um candidato derrotado e uma visão elitista. Se para ele é estranho o povo entrar no Planalto, para nós não é, não. O governo tem base parlamentar e social e é natural receber apoios".

 

O ministro afirma que "não há nenhum sentido político" no gesto de o governo vir a público pedir desculpas por erros cometidos e assegura que Dilma cumprirá seu mandato até o fim, em 2018. "Cumpre o mandato e entregará um País melhor para o povo brasileiro".


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