“Punição tem que ser a que dói no bolso que já está sendo aplicada. Segundo, se houve imperícia, imprudência ou negligência por parte de alguém dentro da empresa, essa pessoa tem que responder criminalmente. Afinal de contas, quantas vidas foram perdidas nisso aí?”, acrescentou.
Perguntado se não seria o caso de a diretoria da Vale, empresa responsável pela barragem, ser afastada durante a investigação, Mourão respondeu: “Essa questão da diretoria da Vale está sendo estudada pelo grupo de crise. Vamos aguardar as linhas de ação que eles estão levantando”.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de o gabinete de crise recomendar o afastamento da diretoria da empresa, Mourão afirmou que teria que estudar essa questão. “Eu não tenho a certeza de que possa fazer essa recomendação”, afirmou.
Punição
Mais cedo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse, em São Paulo, que os responsáveis pela tragédia com o rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG) devem responder criminalmente.