O presidente interino Michel Temer disse, em entrevista ao 'Estado de S. Paulo', que irá devolver Furnas ao PMDB de Minas e diz que a empresa vale mais do que o Ministério do Turismo. "Pode ser mais expressiva politicamente do que o Turismo", disse.
Ele também sinalizou uma pequena traição a antigos aliados, incluindo Eduardo Cunha, ao dizer que irá acabar com o Centrão. “Quando chegar agosto, não haverá cicatriz. Quero desidratar essa coisa de Centrão e de outro grupo. É preciso unificar isso. Quero que seja tudo situação”, afirmou, em referência à antiga oposição, composta por PSDB, DEM, PPS e PSB.
Sobre o processo de cassação de Cunha, disse que "resta a ele o combate no plenário.
Ele também minimizou riscos da operação Lava Jato, que tem se aproximado de políticos de seu núcleo: “O presidente da República está e penso que o governo também (imune ao impacto da Lava Jato); De vez em quando um ou outro fala em meu nome, mas é tão irrelevante que, se me permite a expressão, não ‘cola’, não é?”.
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