PERNAMBUCO

TRF-5 nega habeas corpus a dois empresários presos na Operação Turbulência

A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região negou nesta terça-fiera (12) mais um pedido de habeas corpus para os presos da Operação Turbulência. Os empresários João Carlos Lyra e Eduardo Freire Leite tiveram os recursos negados pela maioria.

Os três são apontados como os "cabeças" do esquema criminoso. Eles se encontram no Cotel, em Abreu e Lima. Eduardo Freire Leite substituiu o advogado nesses dias. Será, agora, Ademar Rigueira, o mesmo de Apolo Santana Vieira. O de João Carlos Lyra é Nabor Bulhões.

PRISÕES – Os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira estão presos numa cela comum no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Grande Recife. Outro investigado na operação, Paulo César de Barros Morato, foi enterrado nesse domingo (3) no município de Barreiros, na Zona da Mata Sul do Estado. O homem é citado na Operação Turbulência como proprietário de uma empresa fantasma de locação e terraplanagem chamada Câmara & Vasconcelos, que teria envolvimento no esquema de repasse ilegal ilegal de dinheiro para campanhas eleitorias. Morato foi encontrado morto, por envenenamento, no dia 22 de junho em um motel de olinda, no Grande Recife.

Operação Turbulência – Todos os presos são suspeitos de integrarem um grupo especializado em lavagem de dinheiro, que teria movimentado cerca de R$ 600 milhões e pode ter irrigado campanhas eleitorais do ex-governador Eduardo Campos (PSB) O socialista morreu em acidente aéreo durante a campanha presidencial de 2014. O jatinho no qual ele viajava pode ter sido adquirido através do esquema, segundo o inquérito.

JC Online


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