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Vinte e quatro escolas municipais de Jaboatão atuam em situação precária

Das 139 escolas municipais de Jaboatão dos Guararapes, vinte e quatro não têm condições de receber seus alunos pelos mais variados motivos: foram arrombadas, estão sem reformas há anos, sem banheiros, sem quadras esportivas, com paredes rachadas, goteiras e alagamentos que impedem as aulas em dias de chuva. A situação foi denunciada na manhã desta segunda-feia por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja).

O sindicado defende que junto à campanha educacional deste ano seja incluído o quesito melhores condições para as escolas mais afetadas. A categoria vai oficializar o pedido junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPe) e apresenta um dossiê sobre o caso à prefeitura.

Vídeos e fotos foram colhidos entre os dias 26 de abril e 11 de maio, quando o Sinproja realizou uma série de visitas de fiscalização em 24 escolas municipais e constatou problemas estruturais variados, além de relatos de violência no ambiente escolar.
Protesto – No dia 30 de março deste ano, trabalhadores e trabalhadoras em educação e estudantes da rede municipal de ensino de Jaboatão dos Guararapes realizaram um ato público para exigir segurança. Educadores, estudantes e familiares se reúnem na Escola Marechal Costa e Silva, no bairro de Prazeres.

Até então, apenas em 2017 haviam sido registrados 13 arrombamentos e sete assaltos em unidades de ensino em Jaboatão, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município. A Escola Marechal Costa e Silva já soma 15 assaltos desde novembro do ano passado. A Escola Municipal Catherine Labouré, no bairro de Socorro, foi arrombada nove vezes em 2016 e duas vezes este ano, num período de três dias.

Diário de Pernambuco


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