BRASIL

Wagner: “O povo não vive de investigação”

Integrante da articulação política do Planalto, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, criticou nesta quinta-feira (20) o "sensacionalismo" da Operação Lava Jato, o que, para ele, "cria ruídos" no ambiente político e na economia do País. "É necessário combater a corrupção, mas não se pode paralisar o País. A Lava Jato é bem-vinda, mas o sensacionalismo, não", disse Wagner.

"O povo não vive de investigação. Até gosta de investigação. Mas vive de emprego, trabalho e economia. Eu acho que se criou uma mitologia em torno da operação Lava Jato", afirmou o ministro.

Jaques Wagner citou o caso Enron, nos Estados Unidos, e avaliou que após as investigações, as companhias envolvidas precisam continuar atuando em suas áreas, assim como ocorreu após o escândalo norte-americano. "Não se joga fora empresas que representam conhecimento e tecnologia acumulada".

O ministro disse que o governo continua respeitando as posições da base e da oposição no Congresso e continuará negociando com os parlamentares. Ele lamentou o posicionamento público do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de se tornar opositor, mas não quis comentar a expectativa de o peemedebista ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da lava Jato.

Brasil 247


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