Em nova abordagem conjuntural, o multimidia, publisher e analista político Walter Santos traz um retrato atualizado do protagonismo dos governadores do Nordeste ao implantarem nesta terça-feira o Comitê Científico com Secretários de Saude dos 9 estados com presença permanente de cientistas como Miguel Nicolelis e Sérgio Rezende dialogando com o mundo científico para resolver o Coronavirus.
Tudo isso, diz ele, difere das ações de João Dória e Witzel, dois apoiadores arrependidos de Bolsonaro, pois protagonismo mesmo é com os governadores nordestinos.
Quando os governadores do Nordeste se impõem com iniciativa lúcida e referenciada diferente, por exemplo, de Dória e Witzel
Terça-feira, 31, que se despede do mapa com todo carrego possível de mês a encher o Nordeste de água em seu vasto semiárido sempre castigado de estiagem e de um saldo global a assustar ricos e pobres com um bicho virótico amedrontador deixando o Brasil afetado com as trapalhadas do presidente Jair Bolsonaro, visivelmente despreparado para liderar um País de exigências atualizadas.
Mais uma vez, o Nordeste brasileiro sai do isolamento radical e burro para mostrar com atitudes como se faz política com P maiúsculo ao deflagrar nesta terça-feira de despedidas a primeira reunião consolidando o Comitê Científico do Consórcio Nordeste com o intuito de auxiliar os governadores da região na tomada de decisão sobre as ações de enfrentamento à pandemia causada pelo Coronavírus.
Em tempos de terra plana e maus exemplos no Cerrado, ali mesmo no Planalto, o Nordeste expõe uma tática inteligente e oportuna para fugir do achismo posto que deste Comitê participam Cientistas, infectologistas nacionais e internacionais sedimentados com os gestores da Saúde de cada Estado nordestinos.
INICIATIVA ALÉM DO RECÔNCAVO
A rigor, para se fazer justiça, a iniciativa do governador Rui Costa lhe expõe antenado com visão universal dos problemas consoantes com as exigências do tempo presente porque não é todo dia que se conta com a genialidade de um Miguel Nicolélis, de Sérgio Rezende e tantos outros para dar luz e condução correta na escuridão imposta até hoje pelo vírus.
O QUE DIFERE
Quando criaram o Consórcio Nordeste como instrumento legal de encaminhamentos comuns dos Governos, certamente que a partir de então os governadores passaram a ser protagonistas e bem sintonizados com a defesa de interesses comuns apesar dos maus tratos do Capitão que, a rigor, deveria agir como presidente.
A iniciativa deu tanto certo, por exemplo, que o Consórcio se difere do ato isolado e contestador de um João Dória, em São Paulo, ou de Witzel, no Rio de Janeiro, porque na conjuntura nordestina não há espetáculo para se contrapor a Bolsonaro como apoiador arrependido querendo se cacifar no presente e futuro, pois no Nordeste tem gestor de montão qualificado e pronto até para presidir o Brasil.
É isto o que veremos de agora em diante.
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