Por que Bolsonaro assusta e insiste no diálogo com minorias? É tática que em algum tempo o País se livrará. Só que já demora
Não há assunto nas rodas sociais do País e fora dela que não insira no centro das atenções o pronunciamento escandalizado do presidente da República, Jair Bolsonaro, atentando contra toda lógica científica e de ações sanitárias para evitar que o Brasil repita o despreparo da Itália computando milhares de mortes pelo Coronavirus.
Em que pese a repercussão imensamente negativa por onde se ande, é preciso se advertir que a postura de Bolsonaro atende a uma orientação fabricada de fora do país para dentro com seu filho Carluxo à frente, levando o presidente a governar por Twitter voltando-se exclusivamente a atender seu universo de origem: ultraconservadores neopentecostais, ultradireitas empoderados e milicianos presentes dentro e fora das Policias.
Há ainda a parcela dos “arrependidos da esquerda”, mas estes só servem como voluntários do ódio ao PT gratuitamente em razão que nem Freud explica. Loucura mesmo.
NA CONTRAMÃO DO NOVO TEMPO
O mundo pode se explodir exigindo bom senso, políticas efetivas de repercussão coletiva, medidas preventivas de solução ao caos que se prenuncia no mundo com o Coronavirus, até mesmo nova forma de encarar o papel do Estado, novo sentido da exploração capitalista, etc, nada disso afasta Bolsonaro da sua pauta ultra direitista de retrocessos.
NOVO PAPEL DO ESTADO E AS FAMOSAS ARMAS
Bolsonaro pouco se importa com a advertência cada vez mais universal a envolver o pensamento global exigindo dos Países novo repensar do papel do Estado posto que, na visão Keneysiana, precisa agir mexendo no capital para atender e resolver prioritariamente a vida das pessoas.
Chega de exploração humana descabida em nome de um Estado mínimo.
O presidente se lixa para esta nova e indispensável fase do Governo Federal, por isso não discute nada de importante nem adota medidas mais consistentes porque os R$ 88 Bilhões anunciados não vão servir para nada.
Ele só pensa em armar as pessoas, em favorecer a indústria bélica que em fevereiro vendeu U$ 2 trilhões aos EUA e estes só pensam em desovar na Venezuela.
CHEGOU A HORA DO VEREDICTO
A sociedade brasileira, setores da Classe Media e os senhores oficiais militares já sabem que esse modelo é de grave retrocesso e no Brasil não funciona, posto que mesmo com falhas a Democracia brasileira precisa de outro modelo e projeto de Pais.
E aí tem de acabar com essa mania de chamar de comunista tudo o que é cuidar melhor do País com propostas que priorizem o Brasil e os brasileiros.
Decididamente, Bolsonaro não dá mais.
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