BRASIL

Wellington Dias questiona decisão da Anvisa contra Sputnik V: “Precisa alertar os 62 países que usam”

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), questionou novamente a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra a importação e uso da vacina Sputnik V, produzida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya.

Ele preside o Consórcio Nordeste, que tem um acordo para adquirir mais 37 milhões de doses do imunizante.

Ele reforçou, em entrevista à CNN, que “o Instituto Gamaleya é uma dos mais respeitados do mundo. Neste caso, não é razoável dizer que não recebeu documentação [Anvisa]”.

“Eu mesmo conversei com o relator confirmando o recebimento. São 16 mil páginas. A exemplo do que entregaram no México, na Argentina, na Hungria e 62 países. O que aconteceu nesses países que consideraram a documentação diferente do Brasil? Se for verdade o que diz a Anvisa, acho importante comunicar aos 62 países que estão utilizando”, sugeriu.

No dia 27, ele anunciou que esteve em reunião, junto com governadores do Norte e Nordeste, com a equipe técnica e científica da Rússia, discutindo a vacina, que foi comprada pelos estados.

Sputnik desafia Anvisa a realizar debate público sobre eficácia da vacina

O perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia, no Twitter, desafiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar debate público sobre a eficácia do imunizante.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil da vacina.

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa, realizada na noite de segunda-feira, 26, a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.


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