INTERNACIONAL

50 anos depois da Ditadura chilena, como é possível ter paraibanos sobreviventes ao massacre histórico na América Latina

Professor Doutor Iedo Fontes em foto no Estádio Nacional do Chile em 1973: paraibano sobrevivente ao massacre

 

Nesta segunda-feira, 11 de setembro – data também lembrada pelo ataque insano às Torres Gêmeas fruto das guerras americanas -, convivemos em pleno século XXI com sobreviventes ao massacre da Ditadura Pinochet no Estádio Nacional do Chile com DNA paraibano de nome, por exemplo, professor doutor Iedo Fontes, cidadão universal.

 

Professor Iedo está neste momento em Santiago revisitando todos os ambientes históricos da ação implacável do sanguinário Pinochet com apoio decisivo do Brasil, à época sob comando do então chefe do SNI (Serviço Nacional de Inteligência), general João Figueiredo, presidente do Brasil entre 1978 a 1982.

 

A HISTÓRIA EM SI

 

Os Estados Unidos decidiram intervir no Chile em setembro de 1973 porque não aceitavam ter um governo socialista, à época taxado de marxista, porque não admitia conviver com uma gestão de origem popular comandando os destinos de importante país, daí ter traçado o modelo de Ditadura sob comando de Pinochet apoiado fortemente pelo Brasil de João Figueiredo e Médici. 

 

O Chile serviu de laboratório dos maiores crimes de guerra liderado por franceses na América Latina até criar a base Manaus e o significado da Operação CONDOR  mandando exterminar todos os que tivessem algum pensamento divergindo da Ultra Direita. Um horror!

 

A REALIDADE SOBREVIVENTE

 

Professor Iedo Fontes está na lista dos homens honrados, com formação socialista, que sobreviveu ao massacre de Pinochet também por alguma sorte de não estar no alvo de “ morte matada”, como de centenas de brasileiros. Escapou e hoje resiste como um Cidadão global para contestar ainda a sanha do neocapitalismo ainda a focar somente em lucro para poucos sem aceitar a inclusão da grande maioria pobre e faminta no processo social.

 

Iedo Fontes está no Chile para dizer apenas que a luta continua, agora com novo modelo multipolar a construir um tempo geopolítico bem diferente de setembro de 1973. Em síntese, é como lembrar que é preciso respeitar a soberania dos pais, em especial o Brasil, sem atrocidades.

 

Homem de lutas memorável, este Iedo Fontes. E indispensável .

 

ÚLTIMA

 

“O nome/ a obra imortaliza”




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