Em almoço nesta segunda-feira (8) com representantes da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Jair Bolsonaro ignorou o endividamento recorde da população e pediu que as instituições concedam empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil.
Bolsonaro tenta uma aproximação com o setor após ser abandonado por banqueiros e empresários que assinaram os manifestos a favor da democracia criados pela Faculdade de Direito da USP e a Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Faço um apelo para vocês agora. Deixem o pessoal do BPC entrar no empréstimo consignado. Isso [Auxílio Brasil] é garantia. Desconto em folha. Ainda estamos atravessando o final da turbulência”, disse Bolsonaro.
Endividamento
De acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias com dívidas a vencer cresceu 0,7 ponto percentual em julho, atingindo a marca recorde de 78% dos lares brasileiros.
Outra pesquisa, agora da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que o salário dos brasileiros não é suficiente para chegar até o final do mês. Um em cada quatro brasileiros não consegue pagar todas as contas e está longe de sair do vermelho, pois 69% não conseguem juntar dinheiro.
Em meio à instabilidade financeira provocada pela alta da inflação do governo Bolsona
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