Estamos em pleno ano de 2021 testemunhando graves problemas no campo sanitário com o fracasso comprovado do Ministério da Saude no combate a COVID desde o ano passado resistindo contra Vacinas, mas recentemente revendo métodos, mesmo assim ficando no final da fila, da mesma forma que o Governo deixa tardar o apoio oficial aos 40 milhões de famintos. Entretanto, se faz indispensável lembrar de que a cena de agora pode ser também e até fruto de acordo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro em março de 2020, em Orlando/EUA.
Senão vejamos: não pode ser mera coincidência a atitude política de Bolsonaro de gerar o caos no trato da COVID de 2020 até agora, que não seja por fruto de uma grande estratégia para transformar genocídio em dividendo político sem o qual ele parece não sobreviver.
INVESTIMENTOS E REALIDADE
Antes de qualquer prospecção, lembremos que no final de fevereiro de 2020 o Governo Trump adquiriu U$ 2 trilhões de armas. Para onde aplicar tanto armamento no mundo em crise?
É preciso destacar que paralelamente, antes da crise no Brasil, Trump determinou via drone mandar matar Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país.
Para entender o caso, o Pentágono confirmou o bombardeio e disse que a ordem partiu do presidente Donald Trump. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.
O fato é que Bolsonaro só age de 2020.para cá para armar mais a população permitindo mais acesso à compra de armas criando clima de suspense com perspectiva de se repetir a invasão do Capitólio/EUA em 2022. Tática e intenção.
O VALOR E EFEITO
O acordo militar inédito assinado por Bolsonaro com os Estados Unidos para tentar ampliar a entrada do Brasil no mercado de defesa americano, o maior do mundo, significou impor condições para adesão brasileira a um acordo inusitado no qual o país sulamericano cedeu muito e ganhou relativamente pouco.
Segundo a mídia, o acordo bilateral foi tratado como o principal resultado prático da viagem de Bolsonaro à Flórida em 2020 e um aprofundamento da designação do Brasil como aliado privilegiado fora da Otan (a aliança militar ocidental), status concedido ao país em março do ano passado, durante visita do presidente brasileiro a Washington.
Negociado pelo Departamento de Defesa dos EUA e pelo Ministério da Defesa do Brasil, o tratado conhecido como RDT&E (sigla em inglês para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação) é um caminho ao desenvolvimento de projetos conjuntos entre os dois paises produzindo dependência brasileira afetando sua soberania.
Além do mais, com o Brasil precisando ceder a Base de Alcântara (Maranhão) aos EUA e diálogos comuns já existentes sobre manobras de olho na Venezuela.
SINTESE
Enfim, o Brasil vive os efeitos deste acordo de 2020 construindo em 2021 situações de muito retrocesso na direção de apoio hipotético à presença no futuro. A tênue Democracia reage para se manter acima de armas.
Eis uma análise de conjuntura, muito além de teses conspiratórias.
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