247 – Realiza-se neste domingo (16) uma das eleições mais importantes da história do Chile desde a reconquista da democracia. Serão eleitos os convencionais que vão elaborar a nova Constituição, além de governadores, prefeitos e vereadores.
O processo político que o Chile viveu nos últimos tempos foi um dos mais relevantes de toda a história do país, marcado pelos protestos sociais iniciados em 2019 e, em 2020, pelo plebiscito cujo resultado foi favorável à elaboração da nova Constituição.
A Convenção Constituinte foi a opção vencedora no referendo de 25 de outubro do ano passado, quando os chilenos decidiram na votação mudar a Constituição e fazê-lo na forma de uma Convenção Constituinte, por delegados e delegadas eleitos pelo povo.
O plebiscito foi uma das principais conquistas da eclosão social de outubro de 2019 que abalou as estruturas sociais, econômicas e políticas do Chile.
Para a Convenção Constituinte, foram apresentadas 1.373 candidaturas, das quais 649 mulheres e 629 homens. A estes se somam os 95 candidatos indígenas que só podem ser votados por aqueles que se autoclassificam como tal nos registros eleitorais.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.