BRASIL

A ascensão de Márcio Pochmann no IBGE que lembra Celso Furtado inserindo a Bahia no Nordeste e o novo perfil dos dados sociais

De repente, não mais do que de repente, como dizia o Poeta, setores formadores de opinião da Grande Mídia resolveu reagir como sopro do universo neoliberal contra a possibilidade bem construída da ascensão do desenvolvimentista Márcio Pochmann no comando do IBGE em breve.

 

Especificamente, é preciso registrar a importância da analista econômica da Globonews Mirian Leitão, mesmo assim nem por isso deva-se considerar sua opinião contra a ascensão de Pochmann no IBGE como análise inteligente e/ou postura à altura do fato, do personagem e da conjuntura.

Ela, a rigor, exerce o tambor do neoliberalismo brasileiro renovado.

 

Se reparar direito, Pochamann chega ao atual estágio pela sua trajetória extraordinária de pensador das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da mesma forma que nos anos 60 fez o revolucionário economista Celso Furtado .

 

No País sem memória, poucos lembram que Celso Furtado precisou instruir o IBGE para tirar o estado da Bahia então tipificado na região Leste visando incluir de vez no Nordeste brasileiro sem o qual a SUDENE não teria a dimensão desde quando Juscelino Kubitscheck consolidou a novidade na direção do desenvolvimento.

 

A rigor, Pochamann chega no IBGE com histórico e moral acima da patrulha neoliberal em torno de Miriam Leitão.

 

Em síntese, há projeções extraordinárias com a possibilidade real deste novo tempo existir com a sabedoria sendo superior aos interesses localizados e bancados por setores da mídia. 

 

ULTIMA

 

“O olho que existe/é o que vê”




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