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A dura realidade e os dramas em torno de Marcelo Queiroga que, volta e meia, se insinua disputar o Senado pela PB

A dura realidade e os dramas em torno de Marcelo Queiroga que, volta e meia, se insinua disputar o Senado pela PB

Ninguém, a partir do Estado da Paraiba, pode ignorar a capacidade profissional do médico cardiologista Marcelo Queiroga, atual Ministro da Saúde, no trato do significado de sua atuação médica. Tem valor embora, mesmo assim, estar sob o comando e ordens de um presidente negacionista, agora envolvido com denúncias de falcatruas, muito deste volume macabro sobra sob seus ombros.

A introdução serve apenas de apetite conjuntural para análise com frieza dos sérios e muitos problemas que Marcelo Queiroga enfrentará até 2022 no intento guardado e, às vezes manifestado, de querer disputar o Senado na chapa de Romero Rodrigues – este ao Governo, com apoio de Bolsonaro.

HAJA PROBLEMAS

Na prática, o conjunto de graves problemas gerados pelo presidente, sobretudo ultimamente levando-o a conviver com sérias denúncias de corrupção na Saúde, por mais que não tenham o DNA de Marcelo Queiroga, mesmo assim respinga nele quando não pode peitar e dizer não às muitas orientações ruins de Bolsonaro na Pasta que dirige.

 

Aliás, como ele próprio confessou, o Ministro de fato é o presidente  e isto é um péssimo exemplo por sinal. É este acervo nefasto que afeta duramente a pretensão futura do ministro.

A DISPUTA NA PARAIBA

Não precisa ser pós doutor em ciência política para projetar o cenário de 2022 na disputa do Senado a envolver os deputados federais Efraim Filho, Aguinaldo Ribeiro e, mais recentemente, Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto.

Lá na Torre, a filósofa da vida Maria Julia ( minha mãe in memorian) logo diria: “são todos macacos velhos”, ou seja sabem manipular estratégias e eleitorado em tamanha repercussão  que Queiroga ainda tem muito o que aprender.

Ainda falam na hipótese do ex-governador Ricardo Coutinho querer disputar a senatória mas, neste caso, não se pode ignorar o fato dele ter 2 decisões do TSE tornando-o inelegível e um processo no TCE/PB podendo terminar na mesma inelegibilidade.

SINTESE

Embora o ministro tenha perfil próprio diferenciado sua forte vinculação com o legado de Bolsonaro lhe fará pré-candidato manco, a partir do que dizem as pesquisas, mesmo que haja torcida no meio médico a seu favor.

É impossível desvincular o envolvimento com o negacionismo de mais de 530 mil mortes no País, diante de conjuntura que com medidas e vacinas a realidade seria outra.

Isto sem esquecer a possibilidade real do Tribunal de Haia para onde poderá ir o presidente e muitos de seus assessores.


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