POLÍTICA

A embaixadores, Bolsonaro ataca urnas com suspeitas já sanadas e mira ministros do STF

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar as urnas eletrônicas durante reunião com embaixadores nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada.

 

Ele baseou seu discurso no ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior  Eleitoral) durante as eleições de 2018. Segundo o chefe de governo, a Polícia Federal disse que os hackers poderiam alterar os dados fornecidos às urnas eletrônicas.

 

“Segundo o inquérito, os hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE e, ao longo do inquérito, houve a conclusão de que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro. O próprio Tribunal Superior Eleitoral concluiu que há várias maneiras de se alterar o processo de votação”, disse Bolsonaro.

 

No entanto, o inquérito a que o chefe de governo se refere não concluiu que houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os resultados das eleições foram adulterados. Segundo o TSE, o acesso dos hackers “não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018”.

 

STF

 

Bolsonaro também criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. O chefe de governo repetiu que Fachin foi responsável pela libertação do ex-presidente Lula, que lidera isolado as pesquisas de intenção de voto. Sobre Barroso, Bolsonaro disse que o ministro foi nomeado para o cargo por ter atuado no processo de extradição de Cesare Battisti.


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