BAHIA

A força do PT, em especial de Lula na Bahia, aponta para possibilidade de virada histórica de Jerônimo, desconhecido, sobre ACM Neto

Por Walter Santos

 

O que só era elemento previsível e projetável para a cúpula do PT da Bahia, vide governador Rui Costa em pleno exercício de Governo – e o senador Jaques Wagner, ao que parece anda em plena execução, ou seja, a condição de ACM Neto, líder em todas as pesquisas, de perder a disputa para o Governo do Estado aparenta andar em curso.

 

Impressionante, avaliam especialistas, porque a conjuntura baiana reflete cenário incomum a expressar a extraordinária influência de Lula e do saldo do governo petista no eleitorado ao longo de 16 anos produzindo reviravolta eleitoral em 2022 de forma surpreendente porque, leve-se em conta que ACM Neto fez gestão aprovada em Salvador, mesmo assim não consegue conter a força petista.

 

Esta é a sintese de nova pesquisa AtlasIntel para o jornal A TARDE, de Salvador,  mostrando o candidato Jerônimo mais próximo de ACM, cuja motivação seria a identificação do pré-candidato com Lula e o PT separando-os por apenas 7% das intenções manifestadas.

 

OS NÚMEROS FRIOS

 

A pesquisa aponta que ACM Neto tem a dados de hoje 39,7% das intenções de votos seguido de perto por Jerônimo com 32,6%, enquanto o bolsonarista João Roma (PL) aparece em terceiro lugar, com 10,5%.

 

Diz ainda que Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB) obtêm, respectivamente, 2,1% e 0,2% da preferência. Votos brancos e nulos somaram 6,8%. Já os entrevistados que não souberam responder representam 8,2%.

 

A PRIMEIRA VITÓRIA DE WAGNER

 

O histórico de força eleitoral do PT na Bahia começa em 2006 quando enfrentando o poderoso senador Paulo Souto, expressão viva mais identificada com o Carlismo chegou-se a tê-lo em pesquisas vencendo Jaques Wagner.

Mas, o fato é que com a campanha,  quando as urnas abriram eis o surgimento da grande surpresa apontando a vitória de Wagner no primeiro turno. De lá para cá foram mais um mandato e vitória de Wagner, da mesma forma 2 eleições seguidas de Rui Costa, sucessor no PT depois de ter sido secretário do governo Wagner, da mesma forma que Jerônimo é do atual governador pois comandava a Educação.

 

Em tempo: Rui Costa não deixou o governo para não ser traído no atual processo pelo vice-governador João Leão pois, no curso da formação de chapa, o vice se revelou aderindo a ACM Neto só que a velocidade e firmeza do PT da Bahia superaram a traíragem do líder do PL baiano construindo aliança vitoriosa com MDB a partir de Salvador.

 

Trocando em miúdos, a narrativa em curso na disputa pelo Governo da Bahia está passível de novamente apresentar resultado surpreendente apontando a derrota da nova cara do Carlismo para um professor de identidade com o projeto do PT, mesmo desconhecido. O fato é que, segundo a pesquisa, quando ele aparece no PT e candidato de Lula se agiganta eleitoralmente.

 

SIDÔNIO, O MÁGICO

Desde a primeira disputa de Jaques Wagner contra Paulo Souto em 2006, ou seja, nas 4 eleições do PT na Bahia envolvendo as 2 últimas disputas no estado , o condutor das estratégias de marketing apresentando as propostas em formato encantando o eleitorado chama-se o publicitário Sidônio Palmeira, discreto e eficiente em nível do melhor nível dos marqueteiros baianos.

 

Lembremos que é da Bahia o berço de Duda Mendonça, João Santana, Nizan Guanaes, Sérgio Amado, Edinho Silva, etc, e, ultimamente, na escala TOP da disputa presidencial a figura, repito discreta, de Sidônio Palmeira cuidando da campanha de Lula e Jerônimo.

 

Eis o saldo real da nova disputa da Bahia.

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