Não precisa ser expert em turismo para identificar que, depois da Pandemia, as três principais empresas de aviação – TAM, Gol e Azul – produzem um monopólio ditando os preços elevados das passagens, mesmo com estados aplicando redução dos combustíveis através do ICMS.

Este é o resumo da realidade dos diversos estados, em especial do Nordeste e Norte, convivendo com o absurdo praticado pelas empresas aéreas a merecer articulação política conjunta para construir outro formato de custos porque o turismo anda fortemente afetado por essa conjuntura.

O fato é que, por exemplo, o preço praticado pelas empresas para os destinos mais procurados – Brasília e São Paulo – a partir de João Pessoa está sendo cobrado até R$ 3.800,00 quando se o passageiro sair por Recife, a 110km da Capital paraibana, o valor cai até pela metade. Basta acessar a ida pelo Uber para compensar a despesa.

Além do mais, a quantidade de voos disponibilizados a partir do Aeroporto Castro Pinto em torno de 9 opções diárias precisa ser ampliada a partir da redução dos preços das passagens sob monopólio das 3 empresas aéreas.

MINISTRO ACESSÍVEL

Como o Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de Pernambuco, se apresenta acessível e sensível à realidade, é chegada a hora de uma ação conjunto do Nordeste para construir alternativas quem sabe abrindo espaço para novas empresas aéreas, inclusive ofertando voos para trajetos internos nos 9 estados.

Eis o resumo de uma boa luta em favor de toda a sociedade independentemente de ideologia e partido político. O tarde turístico do Nordeste precisa também reagir em favor de todos.

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