Os levantamentos produzidos na avalanche de informações sobre a presença do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, recebido pelo presidente Lula com honras de estado apontam que é bem maior as opiniões contrárias do que favoraveis ao fato registrado às vésperas da reunião de cúpula dos presidentes da América do Sul.
A rigor, a Direita se mantém forte nas redes sociais e setores progressistas no Brasil não engolem Maduro.
As causas para tamanho percentual giram em torno também do posicionamento da grande mídia alinhada com os Estados Unidos comumente reproduzindo a narrativa de Maduro como ditador sem oferecer, como disse Lula, chances dele apresentar sua própria narrativa em defesa de seu governo.
O fato é que a repercussão da quebra do isolamento de Maduro a partir de iniciativa do Brasil criou desconfortos nos EUA porque Lula foi incisivo em dizer que tudo é fruto do boicote econômico e politico exagerado americano a causar muito mais estragos do que as guerras.
Trocando em miúdos, a reunião dos presidentes sul-americanos em Brasília reproduz conceito e encaminhamento de futuro de uma geopolítica multipolar com a real perspectiva de que o dólar perca a supremacia diante das negociações bilaterais entre países usando suas próprias moedas.
BRICS EM EVIDÊNCIA
Diversos países sul-americanos e outros de diferentes continentes, a exemplo da Arábia Saudita, antiga parceira dos EUA, estão buscando aderir aos BRICS, inclusive a Venezuela com aval de Lula.
Lembre-se que na presidente do banco dos BRICS está a ex-presidente Dilma Rousseff reforçando estratégias de que ele participou em 2014 criando a instituição em Fortaleza.
Em síntese, há uma nova conjuntura em curso no mundo. Neste particular, o Brasil exerce papel preponderante pela performance do presidente Lula.
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“Ai/esta terra ainda vai cumprir seu ideal…”
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