E eis que na nova conjuntura de sucessão na vaga do STJ a ser deixada em janeiro pela ministra Assusete Magalhães, o presidente Luíz Inácio Lula da Silva vai se deparar entre os nomes de desembargadores citados para o cargo o do paraibano Rogério Fialho, do TRF-5.

A rigor, conforme levantamentos existentes, o desembargador paraibano disputa na lista dos ministeriáveis com o desembargador maranhense Ney Bello, do TRF-1, ligado ao ministro Flávio Dino. Ainda figuram os nomes dos desembargadores Marcos Augusto de Sousa, Carlos Brandão e Daniele Costa, também do TRF-1.

Em tese, o elevado nível da concorrência e/ou postulação requer exigências e qualificação conceitual e de experiência acumulada, embora seja pertinente admitir isso nos desembargadores.

No caso específico, do jurista Rogério Fialho seu curriculum tem sido reforçado por estudos jurídicos de expressão com reconhecimento, performance judicante expressiva, bem como ainda abrigando incursão com desenvoltura no mundo intelectual a distingui-lo como líder de um Tribunal Federal representando Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Embora seja preciso reconhecer o nível dos concorrentes, por incrível que possa parecer o fato do TRF-5 abrigar a simbologia do fator e conjunto do Nordeste, mesmo levando em conta o Maranhão, possa a vir a ser um diferencial pró Rogério Fialho, embora sua reconhecida capacidade jurídica seja o elemento de maior distinção.

Hábil na arte de relacionar-se no que bem lembra os conceitos americanos de network, o desembargador natural de Araruna/PB é um quadro muito qualificado a dignificar o exercício de Ministro do STJ a depende do presidente Lula como membro da Corte Superior.

De fato, ele dispõe de valores à perspectiva desta grande missão jurídica nacional.

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“Cada um dá o que tem”