A advogada Andreia da Silva Teixeira, de 44 anos, foi assassinada a tiros em Parnamirim, na Grande Natal, nesta quarta-feira (28). Seu filho, Ronald Teixeira, revelou que a mãe tinha receio de encerrar o relacionamento com o ex-companheiro, um ex-policial penal, por se sentir ameaçada. A vítima considerava até mudar-se do Rio Grande do Norte para escapar da situação. A Polícia Civil identificou o ex-companheiro como o principal suspeito e constatou que o veículo usado no crime era alugado. Até o momento, o suspeito permanece foragido, apesar das buscas em seu provável endereço.

Ao g1, Ronald Teixeira, ao analisar as imagens de segurança junto à polícia, reconheceu o ex-companheiro como possível autor do assassinato. Apesar de não estar em casa no momento do crime, Ronald foi informado pela irmã, que acordou com os tiros, ocorridos em frente à residência, situada em um condomínio fechado. Ele compartilhou que a mãe vivia um relacionamento conturbado e estava determinada a deixá-lo, mas sentia-se ameaçada e temia represálias, razão pela qual planejavam mudar de estado.

Em um apelo às autoridades, Ronald pediu que o caso não se torne “mais um caso sem solução”. Destacou a integridade da mãe, uma advogada criminalista que estava se tornando uma referência em seu trabalho. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Parnamirim está encarregada da investigação. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) afirmou que não há indícios de envolvimento profissional no crime, repudiou a violência e se colocou à disposição das autoridades para colaborar na elucidação do caso.