ALAGOAS

Alagoas é 2º estado do nordeste que mais investe dinheiro público em ciência e tecnologia

A ciência e a tecnologia (C&T) são dois pilares que contribuem, diretamente, para o bom desenvolvimento do Estado e para a melhoria da qualidade de vida da população, mostrando o quanto é importante e necessário que os governos façam investimentos continuados em políticas públicas destinadas a esses dois setores. Tendo em vista isso, o Governo de Alagoas, por meio dos órgãos que fomentam essas áreas – a Secretaria da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal) – tem investido fortemente em C&T, aumentando a competitividade, estimulando o desenvolvimento e posicionado Alagoas entre os Estados que mais investem dinheiro público em C&T no país.

 

De acordo com dados divulgados pelo Índice da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), de 2021, Alagoas é o segundo Estado do Nordeste que mais investe nesses dois setores, só ficando atrás do Piauí. No Brasil, ocupa a sexta colocação.

 

Um dos maiores investimentos do setor público, nessa área, está concentrado no Centro de Inovação do Polo Tecnológico (CIPT), localizado no bairro do Jaraguá. Com mais de R$ 18 milhões investidos, o CIPT tem o compromisso de promover o empreendedorismo e a inovação; é um ambiente para fortalecimento das empresas locais e atração de novos empreendimentos de base tecnológica voltadas para o desenvolvimento de soluções em tecnologia dos setores públicos, privados, universidades e centros de pesquisa.

 

Atualmente, abriga 17 empresas de base tecnológica – incluindo uma multinacional espanhola – além de parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) e a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).

 

Ele possui 6.130 m² de área construída. São 42 salas para empresas de pequeno, médio e grande porte; três salas de reunião, sendo uma por andar; auditório para 330 pessoas, 92 vagas de estacionamento, dois galpões multiuso, seis salas destinadas a parceiros, quatro de informática e duas de treinamento.

 

Além do CIPT, bolsas de iniciação científica foram disponibilizadas para centenas de jovens estudantes da rede pública e privada de ensino, por meio da Feira de Ciências da Educação Básica de Alagoas (Experiment-AL), que aconteceu em três edições e tinha o propósito de estimular jovens cientistas a produzirem ciência e tecnologia, através das suas pesquisas.

 

Para o secretário da Secti, Silvio Bulhões, o crescimento de Alagoas nesse índice mostra o compromisso, cada vez maior, do Governo do Estado, em fomentar e garantir continuidade nessas áreas.

 

“Nosso cenário vem se transformando positivamente. Alagoas tem investido fortemente em programas de estímulo a produção tecnológica e inovadora, bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e iniciação científica, garantindo, não só o apoio inicial, mas dando suporte a continuidade dessas ações”, afirmou o secretário.

 

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), órgão vinculado à Secti, também compõem este investimento. Mensalmente, a Fapeal paga bolsas para a formação de pesquisadores, da iniciação científica júnior, no Ensino Médio, ao doutorado e financia os projetos de pesquisa em cursos nas universidades e centros universitários.

 

Neste segundo semestre de 2021,  estão em curso o Programa de Pesquisa para o SUS e o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados, sendo ambos parcerias federais, com contrapartida de recursos estaduais. Além disso, com recursos exclusivamente do Governo de Alagoas, a Fapeal está apoiando 11 revistas científicas vinculadas aos mestrados e doutorados locais.

 

Apenas os editais mencionados já significam um investimento de R$ 3,35 milhões através da Fundação. Também está previsto para dia 30 de outubro o edital da nova edição do programa Centelha, em que serão aplicados mais de R$ 660 mil em recursos do Tesouro Estadual para transformar ideias inovadoras nas 60 novas startups do estado. O valor total da chamada também contabilizará recursos da Finep e da Sudene.

 

Segundo o diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, esse resultado só ratifica o esforço que vem sendo feito pelo governador Renan Filho, durante esses anos para compensar o recuo dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação feitos pelo Governo Federal.

 

“Aqui em Alagoas, nós democratizamos o acesso aos recursos públicos da Fapeal, através de mais de 75 editais, e também atendemos a toda comunidade científica acadêmica das instituições que possuem pesquisadores e que contam com programas de pós-graduação, a nível de mestrado e doutorado. O resultado desse índice demonstra que esse esforço valeu a pena. Isso resulta, também, em outros pontos positivos para o Estado como, por exemplo, a Ufal que ocupa a 16ª colocação no ranking de patentes do Instituto Nacional de Pesquisa Industrial e a 5ª colocação em patentes de programas de computação no mesmo Instituto”, ressaltou Fábio Guedes.


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