Da Redação
O publicitário, jornalista e diretor de artes Alberto Luiz Barreto Arcela, experiente personagem com diálogos nacionais, produziu análise do mercado editorial em que pontua a Revista NORDESTE, a partir da última edição tratando da sucessão política nos 9 estados e mais abordagens sobre a Semana de Arte Moderna bem como livro inédito do escritor José Américo.
Ao lembrar a obra de Cervantes e a luta quixotesca da Revista NORDESTE na conjuntura, ele observa que “nesse particular, o jornalista Walter Santos vem conseguindo fazer a sua parte, de porta voz e colaborador de todo esse processo federativo com a sua revista Nordeste de múltiplas plataformas”, diz ele depois de lembrar o pioneirismo de Assis Chateaubriand e dos governadores criando o Consórcio Nordeste”.
Eis, a seguir, na íntegra a análise de Alberto Arcela:
“O nordeste em revista “
Houve um tempo em que a luta era por um nordeste independente. Hoje, a ideia soaria como um retrocesso sem precedentes na história do Brasil. Não somente porque apequena as suas fronteiras e limites, mas principalmente porque relativiza a sua importância no contexto político e social do país. De tradição e viés socialista, o nordeste – apesar de ter de sido berço de grandes caciques de direita como Sarney e ACM – sempre soube se contrapor ao atraso
<span;>contribuindo sobremodo para a democratização do Brasil.
Isso se tornou ainda mais evidente com a nova geração de governadores que chegou ao poder, trazendo em seu bojo iniciativas bem sucedidas de cooperativismo como o Consórcio Nordeste.
Fundamental no enfrentamento da pandemia, a união de forças é o retrato fiel da região que experimenta índices cada vez maiores de desenvolvimento.
<span;>Com um pé nas artes e na cultura en geral, esse nordeste de milagres e milagreiros é também o berço da informação.
Nasceu aqui o rei do Brasil e o patrono de sua imprensa.
Não adianta ter apenas a história.
É preciso saber contá-la e, nesse particular, o jornalista Walter Santos vem conseguindo fazer a sua parte, de porta voz e colaborador de todo esse processo federativo com a sua revista Nordeste de múltiplas plataformas.
Uma luta quixotesca, é certo, mas também determinante na divulgação de informações fora do padrão normal de mídia.
E isso precisa ser lido e respeitado em cada nova edição da revista.
Melhor ainda. Precisa ser pensado e reconhecido. Que no metaverso e universo particular de Padre Cicero e Frei Damião, temos a nossa Bíblia.
O nosso manual de sobrevivência. É viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
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