POLÍTICA

Alckmin diz que partido mantém luta em prol do impeachment de Dilma

O governador tucano Geraldo Alckmin (SP) afirmou que o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff não perdeu força no Congresso: "Eu acho que o impeachment não enfraqueceu. Mudou de data. O que poderia ser feito neste ano vai ser feito depois da Páscoa", disse o governador, em entrevista ao programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes.

Entre os motivos da mudança de data, apontou a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês passado, que suspendeu o rito do processo do impeachment definido pelo presidente da Câmara e a crise vivida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Casa. Ele é alvo de um pedido de cassação feito pelo PSOL ao Conselho de Ética.

O tucano afirmou que vê chance de o processo contra Dilma avançar: "Acho que o dia em que colocar em votação não vai ser uma questão descartada", disse ele, citando o caso do ex-presidente Fernando Collor de Melo, em 1992. "Na época do presidente Collor, ninguém acreditava que pudesse (ter impeachment). Em 30 dias, tudo mudou."

Ele também insistiu na tese de crime de responsabilidade no governo Dilma: "Eu tenho a impressão pessoal, de seriedade da presidente. Quando se fala em crime de responsabilidade, não é que a pessoa pôs dinheiro no bolso", ressaltou.

Brasil 247 


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