BRASIL

Análise: nova geração de Jovens incentiva empresários a investir em Brasília

Por José Natal 

 

Quando a parceria é boa, saudável, correta e estabelecida dentro do que manda a lei, todos saem ganhando, e no final é só correr pro abraço. Comemorar. Pelo que anunciam, a Associação Comercial do DF e a Federação de Empresas Juniores do Distrito Federal, abre-se por aqui um amplo e vistoso mercado de trabalho para os jovens, em vários segmentos.

Numa reunião aberta, com cenas explícitas de otimismo e projeções possíveis, as duas entidades deram start num movimento até então inédito em Brasília. O projeto Salve um Negócio, já em vigor em outros estados, chega a Brasília, e a porta de entrada para que dê certo é a Associação Comercial do DF.

 

Fernando Pedro de Brites, presidente da ACDF, que acredita na iniciativa,
deu as boas vindas ao grupo de empresas, lideradas pela CONCENTRO. Para que o público entenda a coisa funciona assim: 57 pequenas empresas juniores foram inscritas na Associação Comercial do DF.

 

Todas elas passam por uma criteriosa avaliação de conteúdo, e eficiência. Aquelas selecionadas, automaticamente passarão a prestar assessorias e atendimento profissional a entidades ligadas a ACDF, em diversos segmentos.

 

Na prática, um exército de jovens universitários, monitorados por veteranos, passam a prestar atendimento a aquelas empresas que enfrentam dificuldades para resolver questões jurídicas, administrativas, estruturais e de comunicação. Com mecanismos de ação aguçados, formação técnica e amparo estrutural em todos os setores que as empresas exigem, os grupos de jovens assessores podem contribuir para a solução de inúmeros problemas do dia a dia das empresas.

Bem humorado, e com base na robusta bagagem de jornadas anteriores à frente da ACDF, o Presidente da entidade, Fernando Brites sinaliza que o projeto reúne todas as condições para que também em Brasília seja um sucesso.

 

Na palavras do líder do grupo de jovens, Caio Leal, o significado exato do que representa iniciativas como essa. Cita ele que a carreira de empresas e empresários não é e nunca foi fácil. Alguns, por falta de experiência, outros por entusiasmo ou interpretações equivocadas, às vezes cometem erros de difícil solução.

 

A parceria com a Associação Comercial do Distrito Federal, entidade que
interpreta vontades e anseios de uma sociedade exigente e bem estruturada como a de Brasília, representa para grupos de jovens um desafio que incentiva e motiva a uma atividade ainda mais cuidadosa, e atenta.

Já beirando os 70 anos – em 2024 completa 67 – a Associação Comercial do Distrito Federal, sem medo de ser feliz, entra para rol das entidades que mais tem se apresentado para arrebanhar fatos e coisas benéficas à comunidade da Capital da República.

 

Pouca gente sabe, mas a ACDF, foi fundada em 1957, três anos antes da inauguração de Brasília, e de lá pra cá acumula feitos em benefício ao cidadão, superando, inclusive, algumas ações desempenhadas por alguns governos ao longo dos anos.

A paternidade pela criação do Banco Regional de Brasília (BRB) pertence a ACDF, que viu na criação do banco um confiável porto seguro, onde empresários e associados pudessem se sentir protegidos e dividir responsabilidades com seus negócios.

 

A Federação das Indústrias (FIBRA), hoje entidade consolidada e ponto de referência deste segmento em todo o Centro Oeste, também foi idealizada nos gabinetes da ACDF, o mesmo acontecendo com a Federação do Comércio, Sindicato Varejista, Clube dos Diretores Lojista e sindicatos representativos de várias categorias profissionais.

 

Pela entidade passaram alguns nomes que inscreveram seus nomes na vida política e empresarial da cidade. Lindberg Aziz Cury, Vicente de Paula Araújo, Antônio de Paula Pontes, Paulo Guaraciaba e Nuri Andraus estão entre eles. Lindberg, inclusive, defendeu os direitos de Brasília no Senado Federal, onde exerceu o mandato de Senador por 4 anos.

 

Fernando Pedro de Brites, que nasceu em Beira Alta em Portugal, está no Brasil desde 1953. Brites chegou a Brasília em 1979, e desde de 1983 está ligado a entidade. Começou na gestão de Josezito Andrade, onde atuou como Diretor.

 

Atenta aos movimentos dos empresários e suas empresas, a Associação, em várias circunstâncias já se posicionou em defesa de seus filiados, fazendo do diálogo e do debate a melhor ferramenta na busca de soluções para todas as questões. Os últimos dias do ano de 2023 para a Associação Comercial sinalizam o empenho e dedicação a uma causa que, sabidamente, sempre gerou polêmicas em Brasília, dividindo opiniões. A liberação do Setor Comercial Sul para que seja transformado também em área residencial.

 

Para quem conhece bem as particularidades da cidade sabe bem o que isso significa. Mal utilizado, ocupado por entidades que em nada tem a ver com o que se pode se chamar de atividade comercial especificamente, o Setor Comercial se transformou num local que
abriga ambulantes, desocupados e, esteticamente, nada tem a ver com o que se esperava para o local quando foi projetado.

 

A ideia de se transformar o local em mais um setor que abriga residências e moradores ganha corpo, e  apoiadores.

A ACDF carrega a bandeira, otimista.

José Natal
Jornalista


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