NORDESTE

Após colapso de parte de mina da Braskem, Defesa Civil fala em desaceleração de risco da área em Maceió

O rompimento de parte da Mina 18, pertencente à Braskem, em Maceió, deve reduzir a velocidade de aceleração do solo devido ao preenchimento da cavidade com rocha e água da lagoa. “Não há possibilidade, pelos dados que estão sendo demonstrados, de reação em cadeia, como se especulava, as outras minas continuam com a mesma pressão de antes. E os próprios sensores na superfície não mostram velocidade acelerada, eles continuam na normalidade”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, ao G1.

 

Ainda segundo ele, “o teto da mina se rompeu e é justamente o local que havia sido delimitado pelos técnicos. É uma área que já estava desocupada. Não existe o risco de ser ampliado [o rompimento], pelo contrário, agora vai entrar em um ritmo de desaceleração”. “Agora vamos continuar monitorando a área e avaliar os danos ambientais. Temos que reforçar também para as pessoas ficarem longe do local”, ressaltou Nobre.

 

Segundo a reportagem, a Defesa Civil e o Instituto do Meio Ambiente avaliam os impactos ao ecossistema da lagoa Mundaú, onde a mina rompeu. O professor Emerson Soares, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), disse que existe uma preocupação com os organismos vivos da área em função da salinização da lagoa. O professor pondera, contudo, que o impacto deve ser menor do que o provocado pela poluição na lagoa.


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