NORDESTE

Aracaju é a capital nordestina com menor valor da cesta básica

Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgada nesta quarta-feira (07) apontou que Aracaju registrou o menor valor da cesta básica, em janeiro, entre as capitais nordestinas, com  R$ 528,48, seguida do Recife (R$ 550, 51) e João Pessoa (559,77).

 

 

Na análise feita mensalmente, o custo da cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais onde
o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A única redução ocorreu em Fortaleza (-1,91%). As elevações mais importantes foram registradas em Belo Horizonte (10,43%), Rio de Janeiro (7,20%), Brasília (6,27%) e Goiânia (6,18%).

 

Florianópolis foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior
custo (R$ 800,31), seguida por São Paulo (R$ 793,39), Rio de Janeiro (R$ 791,77) e Porto
Alegre (R$ 791,16).

 

A comparação dos valores da cesta, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, mostrou
que nove capitais tiveram alta de preço, com destaque para as variações das cidades do Sul:
Florianópolis (5,21%), Curitiba (4,47%) e Porto Alegre (4,47%). Outras oito apresentaram
taxas negativas que oscilaram entre -9,47%, no Recife, e -0,26%, em Salvador.

 

Salário mínimo

 

Com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de Florianópolis, e levando em
consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

 

Portanto, em janeiro de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.723,41, ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.412,00. Em dezembro de 2023, quando o salário mínimo foi de R$ 1.320,00, o valor necessário ficou em R$ 6.439,62 e correspondia a 4,88 vezes o piso mínimo. Em janeiro de 2023, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.641,58 ou 5,10 vezes o valor vigente.

 

 


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