NORDESTE

Até agora nada’, diz sobrinho de Genivaldo 3 meses após morte em viatura em Sergipe

Após 90 dias da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em abordagem de policiais rodoviários federais em Umbaúba (SE), o sobrinho, Walisson de Jesus Santos, disse ao g1 que continua desacreditado com o rumo da investigação do caso.

 

“Só prazo em cima de prazo e até agora nada. Isso é revoltante”, disse Walisson se referindo ao terceiro pedido de prorrogação da Polícia Federal para finalizar o inquérito. O primeiro foi feito em junho deste ano.

 

Segundo ele, a demora nas investigações é uma tortura para a família e o tempo que foi, mais uma vez, estendido deve-se ao fato de os envolvidos no crimes serem agentes da PRF.

 

Genivaldo morreu depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido a inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito concedida pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória.

 

De acordo com a PF, a prorrogação do prazo foi necessária para aguardar a apresentação de laudos periciais requisitados ao Instituto Médico Legal e ao Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Segundo o delegado da PF, Fredson Vidal, um relatório final só poderá ser confeccionado com o recebimento dos laudos solicitados.

g1


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