PARAÍBA

Até onde a Ideologia e os efeitos da Calvário travam avanços de Lula com João Azevêdo e sua performance

Ninguém de bom senso pode ignorar as ações expressivas no estado ao longo dos 3 últimos anos com obras significativas em tempo de crise, reajuste salarial acima de 10% para todo o funcionalismo – há anos sem reajuste – estatísticas de governo com rating fiscal A,  e os índices de aprovação de João Azevêdo na conjuntura política. Em que pesem tal realidade é preciso entender porque há roidos na construção de aliança com Lula a merecer reflexão.

 

Na essência, embora ninguém assuma, o imbróglio está na ação permanente do ex-governador Ricardo Coutinho com prestígio junto à cúpula do PT e Lula a criar dificuldades para a consolidação da aliança ainda por conta dos efeitos da Calvário e o rompimento com João.

 

Ricardo de fato construiu prestígio pelo governo extraordinário que fez defendendo causas nacionais pró Dilma e Lula, como foi a festa da Transposição,  que não pode ser ignorado daí sua performance.

 

Além do mais, RC conseguiu “vender” para a cúpula petista que seu caso é idêntico ao de Lula, embora não seja exatamente assim. A área jurídica abrigou o mesmo lawfare, entretanto os autos apontam outra realidade interna de negociações que enriqueceram muita gente do governo com desvios de recursos e geraram algo como organização criminosa.

 

Em tempo: todo esse acervo deverá ser utilizado pelos adversários, sobretudo os bolsonaristas, na próxima  campanha podendo respingar em Lula.

 

OUTRO ENTRAVE

Na realidade, não há como negar o ódio máximo de RC com o articulador-mor de João Azevedo, Nonato Bandeira, maior desafeto do planeta do socialista, tanto que o acusa junto a Lula de ser a cópia de Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, com ranço permanente anti-PT. O mesmo acontece com João por ter implodido e extinto todos os convênios da Saúde e Educação deixados por Ricardo, alvo dos problemas.

 

O ex-governador, que fez governo muito relevante, só não revela que as tendências internas do PT da Paraiba, algo em torno de 72%, apoiam João Azevedo – o mesmo que se manifesta pró Lula. O PC do B também.

 

A rigor, a campanha na Paraiba reproduz o ódio e vindita localizado que Lula deletou ao não adotar o retrovisor fazendo-o aceitar e construir a opção Alckmin, mesmo com resistência de gente boa e qualificada do PT Nacional.

 

SAIDA E COERÊNCIA

A essa altura do campeonato, os dois personagens principais, Lula e João, precisam se entender urgente até com possibilidade de palanque ampliado, ou mais de um na Paraiba, porque o nível do governo na essência abriga condições para apoio do ex-presidente, até pelas manifestações já produzidas pelo governador pró petista.

 

E se é assim, o deputado federal Frei Anastácio, o deputado estadual Anisio Maia, a líder Giucélia Figueiredo, etc precisam ser chamados para selar a aliança, pois não faz sentido ser atacada por razões e inspirações  internas de ódio, que nada resolve.

 

Em síntese, cenário como o exposto não pode ser conduzido pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro, do PP, como registrado com presidente Gleisi Hoffaman, que nada sabe nem tem histórico para tratar de coisas do PT.

 

ÚLTIMA

” O olho que existe/ é o que vê…”


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