POLÍTICA

Bolsonaristas radicais invadem Congresso Nacional e depredam Salão Negro do Palácio do Planalto

Manifestantes invadiram o Congresso Nacional, na tarde deste domingo (8), em um ato que pediu intervenção das Forças Armadas e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro também se dirigiram ao Palácio do Planalto e à Praça dos Três Poderes, onde fica o Supremo Tribunal Federal (STF), com o discurso de fazer uma intervenção em todos os Poderes.

 

Depois de invadir o Congresso, os manifestantes se dirigiram à rampa do Palácio do Planalto, e entraram pelo Salão Negro do prédio onde fica o Gabinete oficial do Presidente da República.

 

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas radicais com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do monumento.

 

Os policiais também usaram bombas de efeito moral na tentativa de conter os participantes do ato antidemocrático. Até a última atualização desta publicação, a Polícia Militar ainda não havia se manifestado sobre a invasão.

No local, há pontos com fumaça. Além disso, vidraças do monumento foram quebradas.

Após a invasão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse em uma rede social que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”. Pacheco disse ainda que repudia os atos antidemocráticos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”.

No local, há pontos com fumaça. Além disso, vidraças do monumento foram quebradas.

Após a invasão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse em uma rede social que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”. Pacheco disse ainda que repudia os atos antidemocráticos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou via assessora que está em Brasília e “acompanhando a situação, ao mesmo tempo que mantém diálogo com o Governo do Distrito Federal”. No sábado, 7, Dino autorizou o uso da Força Nacional para conter os atos e a Esplanada dos Ministérios foi fechada para veículos. Os manifestantes, porém, caminharam a pé do quartel general do Exército e foram até o Congresso Nacional, com faixas pedindo “Lula na cadeia”, “intervenção militar” e “Bolsonaro presidente”.


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