INTERNACIONAL

Brasil é o pior dos Brics em 20 anos: economia foi liquidada pela dupla Temer-Bolsonaro

247 – Um estudo da Goldman Sachs apontou que o Brasil teve o pior desemprenho das nações que integram o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Se o grupo financeiro multinacional tivesse acertado em sua previsão, o PIB brasileiro teria crescido 101,7% nos primeiros vinte anos do século, mas deve crescer apenas 43,6%, já levando em conta as estimativas do FMI para a recessão deste ano. Crescimento do país for cortado pelo desastre econômico dos governos Temer e Bolsonaro. Os dados foram publicados pelo jornal Valor Econômico.

Segundo a pesquisa, assinada por Dominic Wilson e Roopa Purushothaman, com a publicação do “Dreaming With BRICs: The Path to 2050”, os quatro grandes emergentes do Brics (sem contar a África do Sul), deverão se tornar, até 2050, a maior força da economia mundial, superando em valor de PIB os países do G-6 – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália.

A Rússia cresceu 78,4% nos primeiros 20 anos deste século, bem menos que os 127,3% previstos pela Goldman Sachs. A China e a Índia superaram as projeções: cresceram respectivamente 425,4% e 229,8%, bem acima das estimativas, de 249,3% e 206,1%.

No caso brasileiro, a oposição sabotou cada vez mais o governo Dilma Rousseff, em 2015, além de ter contado com o apoio da Operação Lava Jato na destruição de empresas e, em consequência, do emprego. No ano seguinte foi implantada no País uma agenda baseada no entreguismo de setores estratégicos, corte de direitos e investimentos públicos.

A Rússia teve crescimento abaixo do previsto porque, segundo analista, foi atingida pelas sanções aplicadas pelas potências ocidentais a partir de 2014 por causa da anexação da Crimeia. Ocorreu também uma queda dos preços do petróleo, principal produto de exportação russo. Problemas internos como a falta de reformas e a expansão do Estado são citados como inibidores de investimentos. Mais de 20 milhões de russos, de uma população total de 145 milhões, vivem hoje abaixo da linha da pobreza.


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