INTERNACIONAL

Brazil Conference em Harvard e MIT reúne diversas personalidades brasileiras

Começou neste sábado (6),  a Brazil Conference em Harvard e MIT, que chega à sua 10ª edição em 2024 com o tema “O Encontro de Vários Brasis”. O evento pretende discutir ideias e soluções para os desafios sociais enfrentados pelo País.

 

A conferência é desenvolvida e mantida por quase 100 estudantes brasileiros voluntários de algumas das mais prestigiadas universidades do mundo. A Brazil Conference em Harvard e MIT é organizada por Erik Navarro e os Co-Presidentes Eduardo Vasconcellos, Joao Grynberg e Marcela Lucchesi. Entre os patrocinadores, estão marcas globais como iFood, Nomad, YouTube e Google, Fundação Lemann, SCS, Ambev, e outros.

 

Governadora Raquel Lyra (PE) faz palestra neste domingo, 7, em Boston, nos EUA. Foto : Divulgação

 

Neste domingo (7), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra,  apresenta o painel  “As inovações e os Desafios na Gestão de Pernambuco”.  O evento pode ser acompanhado através do site: youtube.com/@BrazilConference.

 

Com mais de 80 palestrantes, o encontro reúne acadêmicos, líderes e representantes de diversos setores e empresas para diálogos , que contemplam desde sociedade e política até economia e cultura. Participam grandes nomes como os músicos Ivete Sangalo e Jorge Aragão; o artista plástico Kobra; o Presidente do STF, Roberto Barroso; o governador do Pará, Jader Barbalho; o prefeito do Recife, João Campos, entre outros.

 

Populismo autoritário

 

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, participou do painel de abertura da conferência e falou sobre o tema “Populismo Autoritário, Resiliência Democrática e as Supremas Cortes”, ao lado do professor de Harvard Steven Levitsky.

 

 

Barroso começou a palestra fazendo um contraponto entre democracia e recessão democrática. Ele lembrou que a democracia foi a ideologia vitoriosa do século 20 e comparou a democracia constitucional a uma moeda de duas faces, na qual se equilibra, de um lado, a soberania popular, as eleições livres e o governo da maioria, e do outro lado o poder limitado, o estado de direito e o respeito aos direitos fundamentais.

 

 

“Além disso, a maior parte das democracias do mundo inclui no seu arranjo institucional uma Suprema Corte, cujo papel principal é proteger o estado de direito e os direitos fundamentais, inclusive contra o poder das maiorias políticas.”

 

 

No entanto, segundo o presidente do STF, observa-se nos últimos 15 anos um fenômeno global de recessão democrática. Nesse momento, fez referência ao colega de mesa, professor Steven Levitsky, e ao seu livro “Como as democracias morrem”.

 

 

Na obra, lembrou o ministro Barroso, Levitsky explica que a erosão democrática não acontece mais por golpes de estado, mas por líderes políticos eleitos pelo voto popular que paulatinamente começam a desconstruir os pilares da democracia.


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