BRASIL

Caixa voltará a operar Lotex e raspadinha, fora do mercado desde 2016, vai ressurgir

Direito foi concedido pelo Ministério da Fazenda, em portaria publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União

 

Fachada do prédio da Caixa Econômica Federal (CEF)

Daniel Rittnerda CNN

Brasília

A Caixa Econômica Federal voltará a ser operadora exclusiva da Lotex, a loteria instantânea conhecida como raspadinha, pelo prazo de 24 meses. O direito foi concedido pelo Ministério da Fazenda, em portaria publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União, e permitirá a retomada da raspadinha — que deixou de ser comercializada no Brasil em 2016.

Desde então, o governo tentou leiloar a Lotex algumas vezes, mas nunca conseguiu efetivar a transferência para o setor privado.

Na última tentativa, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um consórcio de empresas arrematou a possibilidade de explorar o negócio, mas acabou desistindo do contrato por divergências em torno do uso da rede de lotéricas.

Agora, a Caixa fará novamente a operação por dois anos, que poderão ser prorrogados por outros dois.

“Essa autorização é um reconhecimento do governo federal e do mercado à expertise da Caixa na operação das Loterias”, afirmou o presidente da estatal, Carlos Vieira.

A Caixa poderá operar uma versão física e outra online da raspadinha. Ao adquirir o bilhete físico, o apostador raspa e descobre, na hora, se foi premiado ou não.

Na versão digital, a descoberta do prêmio ocorre por experiência de jogo online, feita por meio do celular, tablet ou computador.

De acordo com a Caixa, as apostas também contribuem para áreas como esporte, educação, cultura, segurança e seguridade social. Do valor arrecadado pelas loterias da Caixa, quase metade é destinado a repasses sociais, conforme determinado pela legislação vigente.


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