PERNAMBUCO

Campanha presidencial do PSB custou R$ 61 milhões

O Comitê Financeiro da Coligação Unidos pelo Brasil (PSB-Rede-PPS-PPL-PHS-PRP-PSL) encaminhou à Justiça Eleitoral, nesta terça-feira, a prestação de contas relativas às campanhas presidenciais de Eduardo Campos (morto em acidente aéreo em 13 de agosto deste ano) e Marina Silva (que, posteriormente, compôs com Beto Albuquerque, candidato a vice, a chapa que terminou em terceiro lugar na recente eleição ao Palácio do Planalto).

Entre 1º de julho e 6 de outubro últimos, foram gastos R$ 61.037.283,62 nas atividades que levaram à conquista de 22.176.619 votos (21,32% dos votos válidos).

O total de receitas obtidas no mesmo período foi de R$ 61.037.213,87. Ao final, a dívida residual da campanha ficou em R$ 69,75.

Dos recursos arrecadados, 67,5% foram provenientes de Pessoas Jurídicas (R$ 41.228.298,28) e cerca de 5%, de contribuições de Pessoas Físicas (R$ 3.026.300,00). As doações pela internet resultaram em R$ 317.049,24 (0,52% do total). Em 2010, na campanha de Marina Silva à Presidência da República pelo PV, os internautas colaboraram com aproximadamente R$ 170 mil. Houve um crescimento de 86% em quatro anos nesse tipo de doação.

A despesa de maior impacto na contabilidade é relativa à publicidade dos candidatos. Para a produção dos programas de rádio e TV, foram empenhados 26% do total (R$15.932.640,00). Outros 17,9% foram gastos com material impresso (R$ 10.903.737,10).


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