NORDESTE

CESAR School lança Fundo educacional para ampliar oferta de bolsas para estudantes em vulnerabilidade social

Com um “gap” de 200 mil vagas em aberto na área de Tecnologia da Informação e Comunicação em todo o País, o CESAR, centro de inovação que forma pessoas e impulsiona organizações, lança para o mercado um fundo educacional para incentivar cada vez mais que brasileiros em situação de vulnerabilidade possam estudar na instituição. 

 

 

A meta da companhia, que completa 26 anos de fundação este ano, é chegar ao final do ano de 2022 com R$2 milhões em caixa no fundo. Cada aluno tem um custo de aproximadamente R$100 mil durante toda a graduação. “Para isso precisaremos contar com o apoio de doadores – pessoas que acreditam no poder de transformação da educação, para ampliar a nossa oferta de bolsas”, explica o Chief Executive Officer do CESAR, Eduardo Peixoto.

 

Toda a sociedade poderá contribuir com doações financeiras para ampliar a oferta de bolsas de estudo. No mês de março, segundo o IBGE, 12 milhões de brasileiros estavam desempregados – e contraditoriamente havia 200 mil vagas em aberto na área de Tecnologia da Informação e Comunicação no País.

 

“Queremos formar e capacitar cada vez mais os brasileiros, mostrando que existem oportunidades de estudo que podem impactar e transformar o nosso país. Estamos abertos a receber doações de todos aqueles que valorizam e acreditam no trabalho da CESAR School para criar novos líderes”, comenta Eduardo Peixoto.

 

Oportunidade 

 

As bolsas de estudos, por semestre, serão destinadas para alunos de graduação na CESAR School no Recife. O estudante de Design, Antonio Silva, 36 anos, é um dos que conseguiram 100% da bolsa integral. Antonio trabalhava na área de produção cultural, mas durante a pandemia teve que se reinventar e procurar novas áreas de trabalho. Foi quando surgiu a oportunidade de se inscrever para concorrer como bolsista da CESAR School. 

 

“Na pandemia, praticamente fiquei sem ter como trabalhar. Foi quando surgiu essa oportunidade. De uma certa forma já estava inserido no ecossistema do Porto Digital. Esse movimento ampliou minha visão do futuro”, relata. 

 

O estudante é o mantenedor da casa onde mora com sua mãe na Zona Norte da cidade.  Para o futuro, Antônio quer ser um “UX Writing”, em outras palavras, aquele profissional que está por trás do “bots” e sabe escrever e se comunicar numa redação mais dirigida ao usuário de aplicativos.

 

“Como design em Tecnologia e Comunicação, ser um “UX Writing” é meu objetivo. Funciona como um dicionário de vocabulário controlado para ser utilizado pelos “bots”, ou robôs. Uma redação voltada para a jornada do usuário, de forma mais clara e agradável”, explica.

 


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