Na oitiva desta sexta, antes de ser preso, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro assumiu a autoria do áudio vazado pela Veja e afirmou que se tratava de uma “conversa privada”
Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
247 – O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou atrás em sua versão sobre supostamente ter sido coagido pela Polícia Federal (PF) a colaborar com as investigações sobre crimes envolvendo o bolsonarismo. Em sua nova oitiva desta sexta-feira (22), ele confirmou ter firmado seu acordo de colaboração premiada “de forma espontânea e voluntária” e negou que tenha havido pressão do Judiciário ou da Polícia.
Cid foi preso após o fim da oitiva por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, devido a um áudio vazado pela revista Veja, que flagrou Cid atacando a PF e o magistrado. Na gravação, ele alegava ter sido pressionado a endossar uma suposta “narrativa pronta” nas investigações.
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