A cidade de Pilar, a 35 km de Maceió, pretende bater o recorde e ter a maior estátua de Jesus Cristo do mundo. Pelo projeto, em construção, equivale a um prédio de 23 andares, com previsão de quando pronto ter 73 metros de altura.

Em termos comparativos, a Estátua da Liberdade, em Nova York, com 46,5 metros (sem o pedestal), supera até o famoso Cristo Redentor do Rio de Janeiro, que tem 38 metros. Com 43,5 metros, atualmente, o maior Cristo do Brasil é o de Encantado-RS.

A base da estátua e o rosto do Cristo já podem ser observados por quem visita o Complexo Cultural e Religioso Dilma Canuto, localizado no Alto do Santo Cruzeiro.

Com investimento na ordem de R$ 12,2 milhões, o monumento de quase três mil toneladas é assinado pelo escultor cearense Markus Moura, o mesmo que esculpiu o Cristo de Encantado.

O artista cearense lidera uma equipe de cinco profissionais, entre auxiliares, soldadores e armadores. Ao todo, as obras mobilizam quase 50 trabalhadores, incluindo os operários da construtora responsável pela base e tronco da escultura. Outra curiosidade é que um elevador interno levará os visitantes à plataforma de vidro localizada no coração do Cristo, com direto à visão panorâmica da cidade banhada pela Lagoa Manguaba.

Fomento ao turismo religioso

O Cristo também vai se somar à imagem gigante de Nossa Senhora do Pilar, padroeira da cidade, e à Via Sacra feita com peças do mestre artesão João das Alagoas.

Já o entorno do Cristo – cujo nome será escolhido pelos moradores – vai contar com um parque ambiental, praça de alimentação, espaço para a comercialização de souvenirs, posto de informações turísticas e estacionamento para ônibus de categoria turística.

Para o prefeito de Pilar, Renato Filho, o Cristo chega para complementar o turismo de Pilar e de Alagoas, proporcionando, assim, cada vez mais oportunidades para os alagoanos.

“O Cristo só foi possível porque fizemos o dever de casa, porque investimos no bem-estar e no futuro do povo pilarense. E teremos também, muito em breve, o primeiro teleférico de Alagoas, para que os visitantes possam descer até a lagoa, desfrutar da nossa orla, experimentar o nosso peixe bagre e conhecer a nossa rica história, retratada, inclusive, em equipamentos que resgatamos por completo nesses últimos anos, a exemplo do Cine Pilarense e da Casa da Cultura Arthur Ramos”, relata o gestor.