CEARÁ

Com retorno de eventos sociais e corporativos, empresários mostram-se otimistas

Na última segunda-feira (26), o governador Camilo Santana (PT) permitiu a realização de eventos em buffets com até 100 pessoas (em ambientes fechados) e 200 pessoas (em ambientes abertos).

 

Após o governo do Ceará liberar a realização de eventos sociais em buffets e expandir a capacidade de público em eventos corporativos, mesmo com restrições sanitárias, representantes do setor chegam ao primeiro fim de semana de permissões com perspectivas de aumento nas atividades e otimismo.

 

Decreto no Ceará libera eventos com até 200 pessoas, teatros e horário ampliado em restaurantes

 

Os eventos sociais em locais fechados foram proibidos no Ceará em outubro de 2020, em decorrência do aumento de casos e óbitos por Covid-19 e a iminência da segunda onda. O período mais letal da pandemia veio e, em março, começou a arrefecer, com a reabertura sendo possibilitada neste mês.

 

Na última segunda-feira (26), o governador Camilo Santana (PT) permitiu a realização de eventos em buffets com até 100 pessoas (em ambientes fechados) e 200 pessoas (em ambientes abertos). Além disso, também é solicitado que os participantes tenham tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19 ou apresentem exame RT-PCR negativo realizado nas últimas 48 horas.

 

Os eventos corporativos já estavam liberados desde o início de julho e tiveram a capacidade de participantes estendida a partir da segunda-feira.

 

De acordo com a presidente do Sindicato das Empresas Organizadoras de Eventos e Afins do Ceará (Sindieventos), Circe Jane, a grande demanda atual é por eventos sociais que estavam represados. “Eles é que estão dominando a pauta e a agenda nessas próximas semanas e reagendando alguns que tinham sido adiados”, afirma.

 

Segundo a representante, porém, o setor ficou satisfeito com a reabertura, uma vez que há possibilidade de avançar nas próximas semanas. “Já é um indício de que, com a queda dos índices de Covid, temos a chance de gradativamente ir retomando as atividades de eventos em todas as suas tipologias”, diz.

 

No entanto, Circe Jane avalia que as atividades devem começar a entrar nos eixos em 2022 e 2023, caso não haja aumento de índices pandêmicos. A confirmação da importação de casos da variante delta no Ceará, pela Secretaria da Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (29), é outro ponto que preocupa o setor.

 

“Se essa variante aumentar, receamos muito de que eles paralisem novamente. Isso é temoroso demais pra nós. Mas vai depender dos índices. Nossa esperança é que se tivermos todo mundo vacinado até o fim de setembro, pelo menos adultos, sustente a abertura desse mercado do setor produtivo”, acrescenta.

*g1ce


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