BRASIL

Comitê da Petrobras dá aval a indicação de Magda Chambriard

Por Redação RNE

 

O Comitê de Pessoas do Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira (22) a indicação de Magda Chambriard para a presidência da estatal, em substituição a Jean Paul Prates. O comitê entendeu que a engenheira cumpre os requisitos para assumir os cargos de conselheira de administração e de presidente.

 

 

“O Comitê de Elegibilidade (Celeg) considerou que a indicação de Magda Chambriard preenche os requisitos necessários previstos nas regras de governança da companhia e legislação aplicável e está apta para ser apreciada pelo Conselho de Administração, sendo, portanto, elegível para os dois cargos”, diz nota da empresa.

 

 

A reunião do conselho está marcada para esta sexta-feira (24). A nota diz ainda que “como já informado ao mercado, uma vez nomeada, Magda Chambriard servirá no Conselho até a primeira Assembleia Geral que vier a ocorrer, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas com esta finalidade”.

 

 

Acionistas minoritários têm pressionado para que seja convocada uma Assembleia Geral extraordinária para apreciar a indicação. A próxima assembleia de acionistas está prevista para 2025.

 

 

Desafios à frente

 

 

A nova gestão terá entre os desafios a gerenciar,  inicialmente,  a negociação com o Ministério do Meio Ambiente sobre a exploração da Margem Equatorial. Em evento, nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, a secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Toni, afirmou que a decisão final sobre a abertura de novas fronteiras exploratórias no Brasil é do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas vai passar pelas discussões das metas do Plano Clima.

 

 

As novas fronteiras de exploração de petróleo incluem, além da polêmica Foz do Amazonas,  toda a Margem Equatorial e outras bacias do Nordeste.

 

 

O Plano Clima está sendo elaborado pelo MMA em parceria com outros ministérios. O documento deve direcionar as políticas brasileiras para descarbonização até 2050, inclusive para a indústria de óleo e gás.

 

 

*Com informações da Agência Brasil

 

 


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