CEARÁ

Comitê de Enfrentamento à Covid-19 anuncia novas medidas para conter avanço da pandemia em Fortaleza

Daniel Herculano – Texto
Carlos Gibaja – Fotos

 

Após reunião virtual com o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, formado por profissionais de Saúde, Prefeitura de Fortaleza, presidentes do Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, e Ministério Público Estadual e Federal, o governador do Ceará, Camilo Santana, divulgou novas medidas tomadas pelo grupo para combater o avanço do coronavírus, e a suspeita da nova variante no Ceará. Ao lado de Camilo na transmissão ao vivo estavam o prefeito de Fortaleza, José Sarto, e o secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto. As principais são:

 

1) Renovação do decreto de calamidade pública no Ceará por mais seis meses;

2) De 3 a 17 de fevereiro, as atividades econômicas em Fortaleza observarão as seguintes medidas:

– De segunda a domingo, das 20h às 6h do dia seguinte, fica suspenso o funcionamento de quaisquer atividades do comércio ou serviços não essenciais. Essas atividades poderão atender, nesse período, através de delivery. E podem funcionar normalmente, após às 20h, as farmácias, supermercados, postos de combustíveis, imprensa, segurança privada, funerárias, serviços de saúde e outros serviços essenciais;

 

– Sábados e domingos o atendimento presencial em restaurantes, barracas de praia e demais estabelecimentos para alimentação fora do lar somente poderão funcionar para almoço, até 15h. Podendo atender por delivery a partir desse horário.

 

Camilo declarou que normalmente essa reunião ocorre uma vez por semana e às sextas-feiras, mas a atual situação fez com que as reuniões fossem realizadas duas vezes essa semana, na última segunda-feira e nesta terça-feira, além da já agendada reunião extraordinária na próxima sexta-feira. “Essas medidas foram tomadas por conta do grande aumento do número de casos no Ceará, principalmente na Capital cearense, além do aumento de uma demanda significativa por assistência à saúde, como a procura por um posto de saúde, por uma UPA, um hospital, não só no sistema público, mas também no privado”, disse o governador.

 

O governador reforçou também preocupação com o emprego, com a economia e com a situação da população cearense e lembrou do início da vacinação no Ceará. “Iniciamos a vacinação, é uma grande esperança para todos, mas ainda não temos um calendário disponível para que possamos vacinar em massa a população, pois ainda não temos uma perspectiva de quando teremos um grande número de vacinas para imunizar todos os cearenses. Por conta dessas incertezas, e com base nos números crescentes, nós do comitê científico decidimos que precisávamos colocar em prática essas medidas”, explicou o governador, que garantiu que a Assembleia Legislativa já está com a mensagem de pedido extensão de calamidade pública na saúde do Ceará por mais seis meses.


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