PIAUÍ

Comprovado: Piauí tem maior crescimento percentual de empregos formais no Nordeste

No acumulado de janeiro a junho, a alta foi superior a 4%. Em junho, 1,29%. País supera a marca de um milhão de vagas com carteira assinada no primeiro semestre

 

Com alta de 1,29%, o Piauí obteve a melhor variação percentual na geração de emprego entre todos os estados brasileiros em junho. Foram 14.902 admissões e 9.922 demissões, um saldo de 4.170 novas vagas. Entre os estados do Nordeste, é o único com alta superior a 1% no período.

 

No acumulado de janeiro a junho, quando houve saldo positivo de 12.616, o desempenho também é significativo, com alta de 4,02%. Foram 72.763 admissões ante 60.147 demissões. O Piauí integra o grupo de cinco estados com alta superior a 4% no período. Levando em conta o recorte de 12 meses, o saldo é de 14,8 mil vagas no estado, o que indica que 85% do saldo foi construído com vagas criadas nos últimos seis meses.

O estado do Piauí teve desempenho positivo nos cinco grupos de atividade econômica avaliados. O setor da Indústria foi o que apresentou o volume mais expressivo de novos empregos: 1.350. Em seguida, aparecem os setores de Serviços (+1.132), Construção (+809), Agropecuária (+583) e Comércio (+296).

 

BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.

Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

 

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.

O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.

A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.


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