PARAÍBA

Conduta de arcebispo é investigada pelo Vaticano, que suspende seus poderes

Por decisão do Vaticano, o arcebispo dom Aldo Pagotto, da Arquidiocese da Paraíba, só poderia realizar missas e casamentos, mas não ordenar diáconos e padres.

A informação foi revelada por um grupo de padres, em contato com o Jornal da Paraíba. De acordo com o grupo de sacerdotes, esta determinação está em vigor deste o início do ano.

Segundo um padre que não se identificou, a insatisfação com o arcebispo vem crescendo ao longo dos anos, por conta da conduta anti-democrática de Dom Aldo:

“Ele não ouve ninguém, não consulta quem deve ser consultado. É um bispo que se considera dono da Igreja”.

O ápice da crise teria acontecido em 2013 quando ocorreu uma visita canônica. Um representante do Vaticano veio a João Pessoa para ouvir a realidade vivida pelos sacerdotes na Paraíba. Ao todo, 26 padres teriam prestado depoimentos contrários à conduta de Pagotto. No caso, o visitador apostólico foi o então arcebispo de Garanhuns (PE), dom Fernando Guimarães, hoje arcebispo da Diocese Militar em Brasília.

Ainda de acordo com o grupo de padres, um relatório foi realizado e se transformou em processo que tramita na alta cúpula da Igreja. Dom Aldo teria viajado à Roma no início deste ano para esclarecer as denúncias envolvendo o seu nome. Os sacerdotes denunciantes esperam que o Vaticano emita um parece até novembro e pode ser, inclusive, a saída de dom Aldo da Arquidiocese.

Em sua defesa, dom Aldo disse que tudo não passa de outra nova calúnia.

WSCOM Online


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