NORDESTE

Consórcio Nordeste ratifica reforço em favor da unidade nacional e recusa proposta divisionista de governador de Minas

Os governadores e governadoras do Nordeste decidiram ratificar em nota oficial neste domingo que defendem a união nacional em detrimento da posição do governador de Minas, Zema, defendendo enfrentamento dos estados do Sudeste e Sul contra os estados nordestinos.

 

Eles confirmaram posição coletiva de união nacional:

 

“Nordeste do Brasil defende o fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução,pois  a

referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual”, observou.

 

EIS A NOTA DO CONSÓRCIO NA ÍNTEGRA:




“O governador de Minas Gerais, em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo em 05 de agosto, demonstra uma leitura preocupante do Brasil. Ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento.



O Consórcio Nordeste, assim como o da Amazônia Legal, valendo-se da profunda identidade regional, cultural e histórica, foram criados com o objetivo de fortalecer essas regiões, unindo os estados em torno da cooperação e compartilhamento de melhores práticas e soluções de problemas comuns, buscando contribuir com o desenvolvimento sustentável e a mitigação de nossas desigualdades regionais.



Negando qualquer tipo de lampejo separatista, o Consórcio Nordeste imediatamente anuncia

em seu slogan que é uma expressão de “O Brasil que cresce unido”.



Já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais.

É importante reafirmar que a união regional dos estados Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar, pela organização regional, as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento.



Nesse contexto, indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades.





A união dos estados do Sul e Sudeste num Consórcio interfederativo pode representar um avanço na consolidação de um novo arranjo federativo no país. Esse avanço, porém, só vai se dar na medida em que todos apostarmos num Brasil que combate suas desigualdades, respeita as diversidades, aposta na sustentabilidade e acredita no seu povo.




Assim, nós, governadoras e governadores da Região Nordeste, além de defendermos um Brasil cada vez mais forte e próspero, apelamos pela união nacional em torno da reconstituição de áreas estratégicas para o nosso país, a exemplo da economia, segurança pública, educação, saúde e infraestrutura.




Nesse contexto, indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades.



A união dos estados do Sul e Sudeste num Consórcio interfederativo pode representar um avanço na consolidação de um novo arranjo federativo no país. Esse avanço, porém, só vai se dar na medida em que todos apostarmos num Brasil que combate suas desigualdades, respeita as diversidades, aposta na sustentabilidade e acredita no seu povo.



Assim, nós, governadoras e governadores da Região Nordeste, além de defendermos um Brasil cada vez mais forte e próspero, apelamos pela união nacional em torno da reconstituição de áreas estratégicas para o nosso país, a exemplo da economia, segurança pública, educação, saúde e infraestrutura.

 

O Nordeste do Brasil defende o fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução,pois  a

referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual.

 

 JOÃO AZEVÊDO

Presidente do Consórcio Nordeste e Governador do estado da Paraiba”


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