A produtora cultural Cris Arcela enviou à redação da Revista NORDESTE um texto análise sobre a nova edição da publicação em circulação nacional abordando com profundidade o nível dos assuntos referenciados. Eis a íntegra de sua avaliação:
“Cada escrita tem seu nível de comunicação, particularidades que ressaltam sua aparência, sua segunda pele, seus bastidores, sua consistência de toque que absorve com sutileza e perspicácia até atingir o êxtase do seu público leitor. Um apreender, um seduzir através da sua melhor comunicação”, diz ela para acrescentar:
“O objetivo comum de uma revista, observa ela, é disponibilizar uma linguagem que incorpore diversos universos e suas singularidades. Uma linguagem imagem dos fatos, roteiros, cenas, recortes descritos, planos, circunstâncias de premissa maior a ser desenhados, folheados pauta a pauta de forma impressa ou digital”.
Ela acrescenta:
“Veja quantas personagens e circunstâncias estiveram em primeiro plano. Isto é uma preocupação de clareza e precisão, com pretensões de Carta Capital. Uma análise crítica que não consegue alcançar uma região tão vasta e rica como a que permeia a necessária Revista NORDESTE.
Existem canais capazes de colecionar, construir matérias e personas, algo que serve de contraste para trazer harmonia ou serve de complemento para descrever o todo e sua avidez por partículas”.
E acrescenta:
“Paragonar sobre a rosa dos ventos, não fui capaz. Só entendo que a Revista NORDESTE se entreabre em sementes trazendo frutos a áreas onde o solo da comunicação carece ser reflorestado, valorizado, enxergado até saciar o leitor com a notícia do litoral ao sertão, com o sabor de ser Nordestino através dessa impressão chamada Revista NORDESTE. Uma abordagem de contextos sociais, históricos, culturais, políticos e econômicos. Mídias refletidas e observadas nas suas diversidades e unidades”.
A autora ainda observa:
“Um poder midiático representado pela pauta do que deve ser pautado, pensado, repensado, falado no curso e corpo do cotidiano nordestino através dos recursos tecnológicos. Priorizando a contextualidade que há no tecido dos olhares desiguais, na tridimensionalidade do seu tempo passado, presente e futuro. Veja, isto é a carta e o capital, o tesouro capaz de computar o melhor da mídia: A Revista NORDESTE.
Ela conclui/
“O Brado, o bravo para quem leva a notícia com maestria e a sensatez dos loucos por comunicação.
Sou apenas uma aprendiz que ainda nem sequer aprendeu a engatinhar. Minha realidade discursiva encontra-se no nível de corpúsculos, enquanto você traz o contraponto na área jornalística e editorial de forma inteligente, provocando a discussão de ideias desde os leitores de iniciação até os mais requintados”, conclui.
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