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Crise na saúde do AM: Ministério da Saúde solicita transferência de pacientes com casos moderados da Covid-19 para quatro estados do NE

Revista Nordeste – O Ministério da Saúde, em contato com secretários estaduais e municipais de Saúde do Brasil, solicitou a transferência de pacientes com casos moderados da Covid-19 do Estado do Amazonas para outras federações do País. No primeiro momento, cerca de 200 pacientes serão enviados a hospitais da Paraíba, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás e Distrito Federal.

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) confirmou, na tarde desta quinta-feira (14), a solicitação de transferência de 10 pacientes. O contato foi realizado pelo secretário-executivo Franco Duarte, do Ministério da Saúde.

Os pacientes transferidos devem estar na fase “moderada” da Covid-19. São pacientes que ainda continuam dependentes de oxigênio, mas que precisam de toda segurança para serem transportados.

Sobre a falta de oxigênio no AM
A demanda por oxigênio hospitalar em estabelecimentos públicos de saúde do Amazonas tem superado a média diária de consumo em mais de 11 vezes, agravando a situação nos hospitais – principalmente naqueles onde são atendidos pacientes com a covid-19.

Segundo o governo do Amazonas, somados, os cilindros e isotanques correspondem a 27 mil metros cúbicos – pouco para fazer frente à crescente demanda. Por isso, os governos estadual e federal vêm adotando outras medidas para abastecer os hospitais, como a proposta de comprar dez miniusinas de oxigênio e de requisitar o produto de outros fabricantes.

“Estamos trabalhando com o governo federal as estruturas para montagem de miniusinas de oxigênio. Elas devem ser montadas num prazo de uma semana, e vão suprir a necessidade de algumas unidades de saúde. Com isso, elas abrirão espaços para que não tenhamos problemas nas outras unidades e a empresa consiga fornecer tanto na capital quanto no interior”, destacou o governador Wilson Lima.

O ministro Eduardo Pazuello, que está no Amazonas, disse que nenhuma medida, isolada, resolverá o problema. Após destacar a importância da população seguir as recomendações das autoridades de saúde, mantendo, por exemplo, o afastamento social, Pazuello apontou as dificuldades logísticas para fazer os cilindros e isotanques de oxigênio chegarem à região.


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