POR WALTER SANTOS – Quando saiu da reunião com o presidente da República mantendo-o como ministro da Educação, o novo titular, até festejado por acenos e diálogos com a academia, professor Carlos Alberto Decotelli substitui ao transloucado Abraham Weintraub de forma manca. A credibilidade foi demolida.
Não pelo fato de ser oficial reformado da Marinha, e até presidente do FNDE, com problemas sérios de gestão, mas o fato é que o primeiro integrante negro a compor o ministério de Jair Bolsonaro não podia mentir, e ele mentiu.
Fez pior, plagiou textos de sua pós-graduação inconclusa, o que no mundo acadêmico é insuportável. A rigor, o mundo contemporâneo vive abarrotado de Control C e Control V.
Mas, o mais difícil mesmo não tratado pela mídia é a falta de experiência do ministro, agora mentiroso, sobre o ensino de base do país . Não sabe de nada e isso é grave.
AFETANDO NEGRITUDE NA CONJUNTURA
Se olhar bem a História, o novo Ministro incorreu no estilo desconforme de outros aliados do governo Bolsonaro de destoar na postura normal de preceitos básicos de relacionamento, mas no caso dele, o fato de ser negro eleva a crítica à condição de dolo.
Ele assume o Ministério precisando pedir desculpas, mesmo porque todo o ocorrido lhe retira o brilho reivindicado.
Em síntese, é bolsonarista na essência.
De qualquer forma, torçamos pela superação.
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