BRASIL

Doce consagrado na França gera negócio de sucesso em Natal

Por Luan Matias

Tudo começou na França, no ano de 2008. Em uma viagem pela Europa, a jovem Carolline Revoredo conheceu o macaron, iguaria de origem italiana, mas popularizada em terras francesas, que lembra um biscoito de cobertura crocante e recheio macio. Ela então decidiu aprender sobre a fabricação do doce e, de volta ao Brasil, participou de cursos para abrir um estabelecimento para comercializar o produto.


No final de 2012, ao lado do noivo Romão Melo, abriu em Natal um atelier onde fabricava os doces por encomenda, principalmente para festas e eventos. Com o sucesso das vendas, surgiu a necessidade de mudar para um espaço maior. Surgia assim a Tutti Mac, primeira casa de macaron do estado. “Em Natal não havia loja especializada nesse tipo de produto. Vimos que havia uma oportunidade de mercado bem à nossa frente”, disse o casal. Assim, na capital potiguar, surgiram macarons com sabores característicos, como queijo e goiabada.


Em apenas dois anos o empreendimento mudou de patamar: migrou da categoria de microempreendedor individual para microempresa, que comporta negócios com faturamento anual entre R$ 60 mil e R$ 360 mil. Essa mudança permite a contratação formal de um maior número de funcionários. “Partimos do zero, quando ninguém nos conhecia e conseguimos uma receita bruta de aproximadamente R$ 5 mil em apenas 20 dias de atividades”, revelou Romão. A visão do casal é continuar crescendo e até o final do ano atingir o status de empresa de pequeno porte – o planejamento é faturar R$ 480 mil em 2015.


A maior dificuldade diz respeito à produção e estocamento. O quilo da farinha de amêndoa, principal composição do macaron, custa R$ 100,00 no estado. Atualmente as compras são feitas em São Paulo e, como o produto demora cerca de dois meses para chegar até a cidade, é necessário um estoque alto.
Recentemente, uma segunda unidade da Tutti Mac foi aberta no maior shopping de Natal. A intenção de continuar expandindo o negócio existe, mas passa pela busca de soluções em relação à logística da produção. “Antes de pensar em franquias, precisamos encontrar o modelo certo de como abastecer, estocar e congelar os produtos. Só depois pensaremos em fraquear”, concluiu Romão.

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