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É ‘inaceitável’ agredir a Justiça, diz Cármen Lúcia

A abertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF) deste ano foi marcada pela crítica da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, ao que chamou de “maus exemplos”. A declaração foi feita na presença de membros do Poder Judiciário e do mundo jurídico, além de investigados pela Operação Lava Jato, como Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“A nós, servidores públicos, o acatamento à lei impõe-se como dever. Constitui mau exemplo o descumprimento da lei. E mau exemplo contamina e compromete. A civilização constrói-se sempre com respeito às pessoas que pensam igual ou diferente, que sejam iguais em sua humanidade e diferentes em suas individualidades. Enfim, civilização constrói-se com as leis vigentes que asseguram a liberdade e a igualdade”, afirmou a ministra em seu discurso.

“Pode-se ser favorável ou desfavorável à decisão judicial. Pode-se procurar reformar a decisão pelos meios legais e nos juízos competentes. O que é inadmissível e inaceitável é desacatar a justiça, agravá-la ou agredi-la”, completou.

Brasil 247


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