NORDESTE

Edital do Fundeci apoiou pesquisa para desenvolvimento genético do algodão colorido, na Paraíba

Banco do Nordeste lança nesta terça-feira, 29, edital Fundeci 01/2023,
com R$ 20 milhões disponíveis para apoiar projetos em Energias Renováveis

João Pessoa – O algodão colorido é um produto paraibano que teve parte da pesquisa apoiada pelo Edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), disponibilizado pelo Banco do Nordeste (BNB). Até o lançamento da primeira variedade, em 2000, o núcleo estadual da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizou uma série de estudos de melhoramento genético do algodão. Atualmente, são cinco variedades de cores cultivadas no modelo orgânico, que impacta positivamente o meio ambiente e agrega valor à cadeia produtiva.

Nesta terça-feira, 29, o BNB lançará novo Edital do Fundeci. Serão R$ 20 milhões disponibilizados para apoiar projetos que proponham soluções para as cadeias produtivas de energias renováveis, com ênfase em hidrogênio verde. Esse é o maior edital de recursos não reembolsáveis da história do Fundeci do BNB. O evento acontece em Natal (RN), às 10h, com transmissão simultânea para auditórios de todos os estados da área de atuação da instituição financeira.

De forma comparativa e semelhante ao atual edital que destaca projetos relacionados ao hidrogênio verde, as pesquisas de melhoramento genético do algodão colorido resultaram em ganho ambiental por conta do desenvolvimento da nova tecnologia. Desde então, a Paraíba registra colheitas de safras comerciais de algodão colorido orgânico, cultivo agregado a outras culturas de frutas e hortaliças, cujo maior benefício é o uso de agentes naturais no combate a pragas.

Sobre o tema do novo edital, o gerente de Desenvolvimento Territorial do BNB na Paraíba, Artur Luiz Cordeiro, destaca que o hidrogênio é apontado como uma fonte de energia do futuro, por ser abundante na natureza, mas que passa por diferentes processos de separação, ocasionando em liberação de CO2 na atmosfera. “A extração desse elemento sem emissão de gás carbônico por meio da eletrólise é o que confere o selo verde a essa fonte de energia limpa e renovável. O objetivo do edital é estimular o surgimento de soluções que transformem a matriz energética no uso de bens de consumo e de serviços do nosso cotidiano”, ressalta.


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